segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Aceitação

Da rodada, porque por um infortúnio histórico, o brasileiro, em sua essência, adora terceirizar suas responsabilidades e culpas. Não que isso não possa ser inerente a qualquer nação, contudo isso foi mostrado mais uma vez em um momento decisivo (no futebol, várias vezes).

Saber aceitar limitações e falhas é a divisão tênue entre o verdadeiro competidor, que busca dentro de si as respostas para uma evolução contínua e não no imponderável que o cerca e aquele que ainda não tem a capacidade de notar que na maioria das vezes, somos os culpados por aquilo que nos acontece.

Em meio a um esporte milionário, onde todos querem mostrar o seu valor com o fim de ascender de equipe - por sinal, atualmente restrito a apenas 2 competitivas - é impensável que alguém possa ser volúvel a ponto de ceder seu espaço infantilmente, num suborno às claras, para que alguém que nem faz parte de sua equipe ser campeão.

Já presenciamos mais de uma vez jogo de equipe, que inclusive incluiu dois pilotos "nossos" na jogada. Mas é outra história, outro tema.

A verdade é que o povo brasileiro, infelizmente, não sabe perder. Não enxerga que por trás de um resultado adverso, existe todo um histórico que explica com imensa clareza o agora e aí sim, o porquê da quetão.

Se tudo estivesse certo na Ferrari durante o ano, não teríamos 7 pontos de diferença. Poderíamos ter 2, 3 ou talvez título antecipado de Massa. Como Hamilton também já poderia vir ao Brasil como campeão absoluto. É impossível saber!

Uma coisa me alegra: a consciência de Felipe Massa, que em momento algum pareceu culpar os deuses, o asfalto ou qualquer outra "pajelança" que só quem não sabe conter sua própria vida pode se utilizar. E Glock, que apesar de toda a falta de educação e o desrespeito vindos da arquibancada, mostrou-se sóbrio e conciso em sua declaração "Eles (Mclaren) trabalharam duro o ano inteiro".Fato.

Aceitar para evoluir. A chave que abre uma porta.



Nenhum comentário: