sexta-feira, 7 de novembro de 2008

As Escolhas

Penso com muita freqüência em tudo aquilo que realizo. Não obrigatoriamente o que se materializa, mas em todo tipo de execução que acaba gerando um novo pensamento, uma idéia, uma concepção.

Habitualmente, do jeito que as coisas vão, creio que as escolhas são feitas por inércia. Ou o desespero do momento, como preferir.
Pouco pensamos sobre o quanto aquilo nos ocupará de tempo, qual sua implicação, qual é o impacto que essa escolha gerará no seu micro-universo.
Falando a verdade, a gente não se lembra que quase sempre – e isso daria um belo postulado – uma escolha vem acompanhada de uma renúncia. Pode até vir disfarçada, meio tímida, como quem não quer nada, sem causar impacto.

No entanto, ela deixa de ser etérea a partir do momento em que você se questiona. Questionar-se é algo muito bom, mas que machuca um pouco. E enfim quando é dado o momento do questionamento, eis que cai em cima de sua cabeça a análise real da situação. Algo que deveria ter sido pensado logo naquele início, mas como estava tão afobado e cheio daquela empolgação pueril para começar, não foi possível perceber o que uma escolha traz junto de si.

É natural escolher. Escolhemos nossas profissões, faculdades, companhias, hobbies, viagens... Mas com clareza, com que consciência é que o fazemos? É a clareza da informação, da racionalidade ou somos apenas crianças procurando satisfação e momentos fantasiosos?

A cada escolha, uma nova rota a ser seguida. Um novo espaço/tempo, uma nova interpretação, novas companhias. Renunciar também pode ser saudável, desde que esteja acompanhada dos mesmos pré-requisitos: clareza, razão e muita competência de nossos pensamentos
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2 comentários:

Raphael Lima disse...

Com clareza e beleza das nossas angústias e pensamentos corretos que nos integram a uma satisfação duradoura e sincera estamos caminhando... A religião associada a uma ciência que nos permita vivenciar uma Unidade além das instituições é o que buscamos,é o que me parece brother. Agora escolhemos e mudamos tudo a todo momento é uma observação que eu vou reavivar no meu coração humilde de estudante eterno... Obrigado pelas palavras!
Vamo que vamo!

Victor Jabbour disse...

Rapha! Muito obrigado pelo apoio! Acho que um caminho bom a ser seguido é este da troca de pensamentos, idéias, sempre agregando. E é claro, respeitando sempre a opinião das pessoas, sejam elas quais forem. E vamos caminhando nesta incrível jornada! Grande abrax!